Mês: julho 2016

Contexto e Cognição

VAN DIJK, T. A. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 2004. (pp. 74-98).

Adaptação de Nílvia Pantaleoni

INTRODUÇÃO

Uma teoria cognitiva do uso da língua procura explicar como produzimos, compreendemos, armazenamos e reproduzimos o que falamos, ouvimos, escrevemos e lemos. Também procura explicar como planejamos, executamos e compreendemos os atos de fala. Em particular, uma teoria pragmática cognitiva procura descobrir quais são as relações existentes entre os vários sistemas cognitivos e as condições de adequação dos atos de fala aos seus contextos.

Como somos capazes de executar e compreender os atos de fala e de agir a partir dessa compreensão?

Para que os atos de fala sejam executados, compreendidos e adequados aos seus contextos, múltiplos sistemas cognitivos (sistemas de crenças, desejos, preferências, normas e valores, de conhecimento convencional) são acionados. Dentre eles, destacamos o sistema de conhecimento convencional (organizado por meio de frames) que fornece a base para os demais sistemas.

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